ANÁLISE DO TEMA REPETITIVO 1186 DO STJ, ANTE A PROBLEMÁTICA DA VULNERABILIDADE INTERSECCIONAL INERENTE ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES:

UM OLHAR À LUZ DA CONVENÇÃO DE BELÉM DO PARÁ, DA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DA LEI HENRY BOREL

Autores

Palavras-chave:

violência doméstica contra criança do gênero feminino, vulnerabilidade interseccional, tema repetitivo 1186 do STJ

Resumo

O STJ, em 2023, por meio do tema repetitivo n. 1186, afetou a questão de qual legislação deve ser aplicada nos casos de violência doméstica, independentemente da idade da vítima mulher, estabelecendo a Lei Maria da Penha como referência em detrimento do ECA. Dessa forma, a pergunta que orienta esta pesquisa é: em que condições a redação do tema repetitivo n. 1186 do STJ poderá desenvolver o diálogo entre as fontes de tutela dos grupos vulneráveis que trata o julgamento no seu aspecto material e processual? A hipótese inicial é de que as legislações não devem excluir umas às outras. Para testá-la, o  trabalho analisa a redação do repetitivo à luz da Convenção de Belém do Pará e da Convenção Sobre os Direitos da Criança, até a Lei Henry Borel, partindo da premissa de uma abordagem transversal, abordando aspectos materiais e processuais da questão, pois há múltiplas vulnerabilidades inerentes ao grupo que se pretende resguardar. O objetivo geral do trabalho é compreender a redação do tema repetitivo n. 1186 no conjunto normativo que está inserido. Este é fragmentado em três específicos que espelham a organização do trabalho: a) a exposição do caso concreto representativo de controvérsia que suscitou o tema repetitivo n. 1186; b) a análise das convenções que dialogam sobre a temática e a posição atual dos Tribunais Estaduais frente à aplicação da Lei Henry Borel no que tange o conflito negativo de competência; e c) a análise dos elementos, de direito material, à luz de pensadoras do feminismo negro, no que tange a problemática interseccional, e da teoria do diálogo das fontes. A metodologia utilizada é a hipotético-dedutiva, com fontes essencialmente bibliográficas. Utiliza-se da literatura jurídica, bem como autoras do feminismo negro. Ao final,  conclui-se que a redação do tema repetitivo se apresenta restrito ao aspecto processual, mas se olvida do aspecto material, logo, evoca-se que essas questões não devem ser colocadas de lado na decisão, na medida em que há real necessidade de um enfrentamento transversal ante a característica das múltiplas vulnerabilidades.

Biografia do Autor

Etienne Jordânia Maronez Rocha, Universidade Estadual de Maringá

Graduanda no curso de bacharelado em direito pela universidade estadual do paraná. Participante do programa institucional de bolsas de iniciação científica júnior intitulada A Importância da Leitura dos Clássicos para Formação Educacional.

Walter Lucas Ikeda, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Doutor em Direito pela Universidade Cesumar, com estágio de Pós-doutorado (em andamento) em Direito pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade Cesumar. Pós-graduado em Direito Civil, Processual e do Trabalho pela PUC/PR. Pós-graduado em Docência no Ensino Superior, Teologia e MBA em gestão de negócios pela Uniasselvi. Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Graduando em Filosofia pela Universidade Cesumar. Autor do livro "Direitos da personalidade e alteridade: uma leitura a partir de Emmanuel Lévinas". Revisor de periódicos acadêmicos. Membro do corpo editorial da Revista de Constitucionalização do Direito Brasileiro - RECONTO. Ex-secretário da comissão OAB na escola, Subseção de Maringá/PR. Coordenador da Iniciação Científica do projeto "Direito Positivo e Altero-crítico: análise de políticas públicas". Docente no curso de Direito no Centro Universitário Metropolitano de Maringá (UNIFAMMA), Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) e Faculdades Maringá. Advogado.

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Publicado

2024-10-24

Como Citar

Maronez Rocha, E. J., & Ikeda, W. L. (2024). ANÁLISE DO TEMA REPETITIVO 1186 DO STJ, ANTE A PROBLEMÁTICA DA VULNERABILIDADE INTERSECCIONAL INERENTE ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES:: UM OLHAR À LUZ DA CONVENÇÃO DE BELÉM DO PARÁ, DA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DA LEI HENRY BOREL. Revista De Constitucionalização Do Direito Brasileiro, 7(1), 1–31. Recuperado de https://revistareconto.com.br/index.php/reconto/article/view/121

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Artigos