A reeducação do homem agressor
grupo reflexivo de violência doméstica
DOI:
https://doi.org/10.33636/reconto.v3n1.e034Palavras-chave:
Violência contra mulher, Grupo reflexivo, Lei Maria da Penha, Homens AgressoresResumo
A Lei Maria da Penha traz una inovação pensando na possibilidade de cooperar com a prevenção da violência contra mulher, no momento que dá a possibilidade do juiz da Vara de Violência Doméstica determinar ao homem agressor a frequentar programas de reeducação e recuperação. Surgem assim os Grupos reflexivos de homens autores de violência doméstica pelo Brasil, em que vários profissionais multidisciplinares cooperam com a possibilidade de reeducação e /ou recuperação destes.
Referências
ACOSTA, Fernando; ANDRADE FILHO, Antônio; BRONZ, Alan. Conversas homem
a homem: grupo reflexivo de gênero. Metodologia. Instituto NOOS, Coleção Homens e Violência de Gênero, Rio de Janeiro,v. 3, 2004. Disponível em: <http://www.noos.org.br/userfiles/file/metodologia_port.pdf> Acesso em: 12/02/2018.
ATALLAH,AMADO E GAUDIOSO,Raul, Roberto e Pierre. Experiências no trabalho com homens autores de violência doméstica: reflexões a partir da experiência do SerH. Iser- Instituto de Estudos da religião. Rio de Janeiro, 2013.
BRASIL. Lei nº 13.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do §. 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra
as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário Oficial da União, 8 AGO. 2006.
BRAZÃO, Analba; OLIVEIRA,Guacira Cesar de. Violência contra as mulheres- Uma história contada em décadas de lutas. Brasilia: CfêmeaA: MDG3 fund, 2010.
CORSI, Jorge. Modelos de intervención con hombres que ejercen violencia en la pareja. Feminismo/s. N. 6. 2005.
DURAND, Veronique. Órfãs da Esperança. Violência Contra Mulher. Editora: CUBZAC. 1ª Edição. 2016.
FRAZER, Nancy. Mapeamento a imaginação feminista: da redistribuição ao reconhecimento e à representação. Estudos Feministas, Florianópolis, 15(2): 240 Copyright 2007by Revista Estudos Feministas.* Publicado em Constellations, Oxford: Blackwell PublishingLtd., v. 12, n. 3, 2005. p. 295-307. Traduzido e publicado com a autorização da autora.
GASPARETTO, Antônio Júnior. http://sosmulherefamilia.blogspot.com/2017/02/segunda-onda-feminista.html acessado em 06.08 .2018 às 10:25.
GREGORI, Maria Filomena. Cenas e queixas: Um estudo sobre mulheres, reações violentas e práticas feministas. São Paulo: ANPOCS/Paz e Terra, 1993.
LEITE, Lopes. (2013). Atendimento a homens autores de violência doméstica: desafios à política pública. http://www.iser.org.br/site/wp-content/uploads/2013/11/homens_miolo_9nov_.pdf. Acesso em: 08.Jan.2018
LEITE, Fabiana; LOPES, Paulo Victor Leite. Serviços de educação e responsabilização para homens autores de violência contra mulheres: as possibilidades de intervenção em uma perspectiva institucional de gênero. ISER. Rio de Janeiro, 2013.
LIMA, Daniel Costa; BUCHELE, Fátima. Revisão crítica sobre o atendimento a homens autores de violência doméstica e familiar contra as mulheres. Physis: Revista de Saúde Coletiva, vol. 21, n.2. Rio de Janeiro, 2011.
MACHADO, Marta Rodriguez de Assis. O sentido da responsabilização no direito: ou melhor, a invisibilização de seu sentido pelo direito. ISER. Rio de Janeiro, 2013.
MANITA, Celina. Programas de intervenção em agressores de violência conjugal.Revista de reinserção social e prova, nº1, 2008:21-32.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado, violência. 1ª ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.